Há um ano, Caroline Celico (pronuncia-se Célico), 23, mulher do jogador Kaká, lançava CD e DVD com músicas falando de Deus para distribuir aos amigos. Em três meses, alcançou a marca de 1,3 milhão de downloads na internet. Assinou contrato com a gravadora Universal e seus CD e DVD começam a ser vendidos no dia 19. Rompida com a igreja evangélica Renascer, ela disse à coluna, em SP (onde está há quatro meses por causa do nascimento da filha Isabella), que não pretende mais se ligar a nenhuma religião. Afirmou também que o casal só volta a morar no Brasil "no fim da carreira do Kaká". Folha - Agora que você não faz mais parte de nehuma igreja, acha que as pessoas deixarão de dizer que seu DVD é de religião? Caroline Celico - Mas não foi nada premeditado! Não saí da igreja para vender CD. É uma coisa que vinha de dois anos pra cá. O DVD foi fruto de uma mudança em mim. Mudei minha forma de pensar. No DVD, começo falando da felicidade, dizendo que ela não está numa conquista, como as pessoas estão pregando por aí: "Você vai ser feliz, vai ter prosperidade". Tenho tentado mostrar que Deus não está agindo aumentando uma conta de banco, ou te dando uma porta de emprego. Pra mim, Deus não é isso. O que mudou em você? Fui entendendo Deus de uma forma diferente. Vi que algumas coisas em que eu acreditava, ou fui levada a acreditar, não estavam na Bíblia. Eu interpretava uma frase errada dentro de um contexto. Por exemplo, numa passagem da Bíblia está escrito que para se curar da lepra era preciso dar sete mergulhos no rio Jordão. Então [eu pensava]: se Deus precisava que eu desse sete mergulhos, hoje Ele precisa que eu dê uma oferta, que eu entregue meu dízimo. E até meu dízimo não estar entregue, não vou receber meu milagre. Hoje vejo que Deus conhece o meu coração. Se eu entreguei ou não alguma coisa para Deus, Ele sabe o meu sentimento. Por isso saiu da Renascer? [Suspiro] Não. Foram por muitos motivos, mas não vou citar. Isso é uma coisa minha. Você pretende se ligar novamente a uma religião? Não. Por enquanto não sinto falta dos rituais. Mas não posso dizer nunca mais. O que você fará com o dinheiro que ganhar? Abri uma conta para colocar esse dinheiro e você nunca vai me ver usá-lo para comprar nada pra mim. Vou usar para ações benéficas. Pensa em fazer shows? Não. Minha prioridade é o Kaká, a família. Se a gente tiver que se mudar amanhã, vou correr para fazer as malas. Não quero me lançar como cantora. Quando voltam para o Brasil? Não sei. Acho que no final da carreira do Kaká. Você gostaria que algum clube brasileiro convidasse o Kaká para voltar? O Kaká é são-paulino, né? Eu sou são-paulina porque o meu pai fala. A gente gosta. Acho então que o São Paulo seria uma ótima opção. Fonte: Folha de São Paulo |
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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